Sócrates Bomfim nasceu no rio Juruá, no dia 30 de maio de 1908, no povoado que se formava no seu afluente o rio Eiru, nome adotado para um importante seringal que existia naquela região.

Seus pais o jovem nordestino Francisco Laurentino do Bomfim e a bela jovem de origem boliviana Maria Arauz do Bomfim, filha de um dos sócios de uma conhecida firma exportadora de extração de látex no Acre, sediada na Bolívia. Francisco era cearense, pretendia ser padre, no seminário chegou a ser diácono, contudo abandonou a batina, nunca explicou os motivos do abandono da vida de sacerdócio. Ele morava em Fortaleza no Ceará, onde conheceu Maria uma estudante com ascendência boliviana. Francisco Laurentino atuou em várias causas jurídicas naquela cidade como juiz de Paz – casou-se e mudou-se para Eirunepé, nessa época um centro comercial importante no estado.

Sócrates Bomfim foi um homem admirável no melhor dos sentidos que se possa traçar. Quando habitava este mundo era tido como um homem correto, de grande cultura e fino trato. Dotado de dotes de um cidadão exemplar: probo, talentoso e perseverante.